terça-feira, 5 de junho de 2018

‘Luiz de Deus não sabe o que fazer com Paulo Afonso’, afirma Jean Roubert em ofensiva certeira

                            
PAULO AFONSO- A sessão ordinária da Câmara Municipal de Paulo Afonso desta segunda-
feira 04, serviu para acumular mais arsenal bélico contra o frágil governo do prefeito Luiz de Deus (PSD).

Assim que subiu à Tribuna, o oposicionista Jean Roubert (PTB), sabendo da demissão do seu pai, Regivaldo Gonçalves de Siqueira Netto ‘Regi’, há trinta anos no grupo, ironizou: “Sinal que está incomodado.”

Jean afirmou que em seu último encontro com o prefeito, perguntou-lhe para onde ele estava levando Paulo Afonso?, e que a resposta teria sido o silêncio.

“Nós não estamos indo para lugar nenhum, é uma gestão sem planejamento; eu perguntei ao prefeito [quando ele retornou da cirurgia] qual é a linha de planejamento?, para onde o senhor quer levar o município?, e ele ficou calado, pois não tinha o que dizer”, relembrou o petebista.

Segundo Jean, o município é completamente dependente dos royalties, além do mais, o prefeito evita conversar com os empresários para avaliar a melhor forma de gerar empregos em Paulo Afonso.

“Ele não está nem ligando para vocês!, ao invés de fazer o concurso ele está burlando a lei e fazendo processos seletivos, está pouco se lixando para os 30% da população que está desempregada no município.”

Orçamento do Gabinete é maior que o da Secretaria de Turismo

“Que turismo?”, perguntou Jean ao colega Moreirão, “Nós perdemos para Piranhas e Canindé; temos uma secretaria cujo orçamento público é de R$ 4 milhões, quando o Gabinete, que é uma secretaria de papel, tem orçamento maior, isso demonstra que eles não querem evoluir a cidade para nenhum lugar.”

                                                               O governo respondeu
                             


Apanhando muito nas últimas semanas, e agora com a ameaça de ver o Ministério Público Federal cobrar-lhe explicações sobre um suposto contrato de pouco mais de R$ 27 milhões [que teria sido firmado com uma cooperativa de trabalho nas atividades  de saúde] ainda no governo de Anilton Bastos (Podemos), em cujo Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) não observou a prestação de contas do referido montante, o governo saiu da toca.

Sem responder sobre a contribuição ‘benfazeja’ do sogro ao genro, que tira dos pagadores de impostos um magnífico salário de R$ 43 mil para que Luiz Humberto administre o BTN, que por ironia, tem em seus arredores a população mais carente do município, e sem descer aos detalhes da incomoda lista de aprovados em processo seletivo – sabendo que a justiça determinou há mais de um ano a realização de um concurso público-, o líder do governo, Leco (PHS), procurou uma explicação adjacente.

Começou falando que o governo de Luiz de Deus inaugura uma obra a cada semana. E ainda pediu a contribuição do vereador Bero do Jardim Aeroporto (PP) para confirmar, no que ele balançou positivamente a cabeça.

“O prefeito Anilton Bastos achou por bem deixar que Luiz de Deus decidisse se iria contratar ou não, pois iria entregar o cargo. O que eu quero dizer com isso é que não existe contrato, não saiu um real da prefeitura. Esse contrato foi apenas ‘uma intenção de contrato’ eu vou dizer ao prefeito que dê uma resposta pois vocês estão requerendo isso dele. Mas não houve contrato”, disse Leco em resposta aos opositores.



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