Em Política, maquiavelicamente, a ironia camuflada é a vingança acumulada! Julinho de Marlene.
“Esqueceram de mim!”
Enquanto as candidaturas à reeleição dos vereadores de oposição Celso Brito, PSB, Ozildo Alves, PP, e Daniel Luís, PSDB, eram nitidamente minadas, vandalizadas e perseguidas pelo grupo situacionista e seus prepostos que não lhes davam tréguas na usurpação de seus votos, silenciosamente, Dinho de Alonso, PP, assim como o “come quieto”, sem marcação cerrada, conseguiu manter o mandato e deverá conservar acesa a chama da razoabilidade e do contraditório no Legislativo, até para que não se diga que, naquela Casa de Cultura Política, “toda unanimidade é burra”, lembrando o saudoso Nelson Rodrigues.
“Na Trilha”
Assim como Ângelo Carvalho ex vereador que no caso exposto lembra o ditado árabe, camelo que deseja chifres, perde até as orelhas, o vereador Zé Carlos, eleito na coligação da candidatura majoritária do PCdoB, nitidamente, “puxando a brasa primeiro para sua sardinha”, ingressa na suposta fileira opulenta do prefeito reeleito do DEM/PDT. Espera-se que não aconteça com o neófito edil do PRB, também do BTN, o acontecido ao ex presidente da Câmara de Vereadores que lembrou a máxima do dromedário das arábias ao perder seu mandato.
O Cavanhaque,
A moda do general Cavaignac de Napoleão, marcou a uniformidade das barbas do presidente da Câmara e dos vereadores eleitos, Zé Carlos do BTN, Manoel Carreira do Centenário e
Bero do Jardim Aeroporto, em contraste com a informalidade de suas
vestimentas inadequadas para a última sessão da Casa Legislativa que
sorteou os novos gabinetes e condecorou o militar do Exército, major
Angrizani. À Rigor,
Certo que a farda realça o corpo e ativa a mente, o vereador Dinho de Alonso, um dos autores do título de cidadão de Paulo Afonso ao major Angrizani, comandante
da 1ª CIA, diferenciou-se do homenageado apenas pelo quepe, os brevês e
condecorações que lhe faltaram no seu terno. A carreira militar sempre
deslumbrou o nobre edil que, euforicamente, assinou a comenda e se vestiu à rigor para o evento.
Disputa:
No sorteio dos
gabinetes da Câmara, ficou evidenciada a preferência dos novos
vereadores pelas instalações do primeiro andar. Certamente não é com a
intenção de cada vez mais ficar longe do eleitorado até as eleições
vindouras, conforme comentários ouvidos nos bastidores do poder, após a
distribuição dos luxuosos escritórios.
“Clube do Bolinha”
Definitivamente “menina não entra” na nova composição da Câmara de Vereadores. A suposta entrada da irmã Leda do DEM no lugar de um vereador que assumiria uma secretaria no governo Anilton, por enquanto, ficou só nas conversações. Atestando a assertiva que não se faz política sem vítimas, assim como uma “bolha política”, a candidata teve quase o dobro dos votos do menos votado do Partido dos Trabalhadores e ficou apenas na suplência.
E por falar no PT,
Seu vereador eleito, ex
secretário de Saúde do município, na solenidade da última sessão da
Casa, “como um estranho no ninho, mais deslocado que cupim em
metalúrgica”, de óculos escuros, parecia sondar o ambiente que em
janeiro pretende adentrar. Com certeza suas raízes moskovitas e ortodoxas, sedimentadas no PT, vestal de outrora, deverão apimentar os previstos embates verbais e políticos com seus adversários e até contra o “fogo amigo” de sua bancada. É só esperar.
Fartura!
Foi o que rolou nos
quatro anos do governo passado do prefeito Anilton que teve a receita
exorbitante de mais de 650 milhões de reais. Com tanto dinheiro
pergunta-se por que a ciclovia do BTN até o centro da cidade, no orçamento da Prefeitura pela quarta vez, ainda não saiu do papel? E a orla do “Velho Chico”? Até quando sentirá os impactos ambientais?
Celso Brito, PSB,
Vítima do fator Gilson
Fernandes que parece tomou “chá de sumiço”, foi a grande perca do
Legislativo sentida por todos que acompanharam os trabalhos dos edis nos
últimos quatro anos. Exímio orador e avesso ao assistencialismo
imediatista que vicia o eleitorado menos esclarecido e de pouco poder
aquisitivo, o socialista convicto foi literalmente injustiçado no
recente pleito que elegeu seus mais acirrados adversários.
A unanimidade
Sobre o trabalho
transparente, proveitoso e administrativo da Mesa Diretora da Câmara,
composta por Regivaldo Coriolano, Ozildo Alves, Dinho de Alonso e Aroldo
do Hospital, (in memoriam), foi geral e irrestrita até entre os
vereadores da bancada do prefeito que atestaram o trabalho profícuo do
quarteto que quebrou paradigmas arcaicos e viciosos do Legislativo. A
sociedade agradece...
Por Epidauro Pamplona.
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