segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

'Moda de Cavanhaques' na Câmara de Vereadores: Veja nas 'Pérolas do Senadinho'

XLVII “PÉROLAS DO SENADINHO”
Em Política, maquiavelicamente, a ironia camuflada é a vingança acumulada! Julinho de Marlene.
 “Esqueceram de mim!”
Enquanto as candidaturas à reeleição dos vereadores de oposição Celso Brito, PSB, Ozildo Alves,  PP, e Daniel Luís, PSDB, eram nitidamente minadas, vandalizadas  e  perseguidas pelo grupo situacionista e seus prepostos que não lhes davam tréguas  na usurpação  de seus votos, silenciosamente, Dinho de Alonso, PP, assim como o “come quieto”,  sem marcação cerrada, conseguiu  manter o mandato e deverá conservar acesa a chama da razoabilidade e  do contraditório no Legislativo, até  para que não se diga que, naquela Casa de Cultura Política,  “toda unanimidade é  burra”, lembrando o saudoso Nelson Rodrigues.
Na Trilha”
Assim como Ângelo Carvalho  ex vereador  que no caso exposto  lembra  o ditado árabe, camelo que deseja chifres, perde até as orelhas, o  vereador  Zé Carlos,  eleito na coligação da candidatura majoritária do PCdoB, nitidamente, “puxando a brasa primeiro para sua sardinha”,  ingressa na suposta fileira  opulenta  do prefeito reeleito do DEM/PDT. Espera-se que não aconteça com o neófito edil do PRB, também do BTN,  o acontecido ao ex presidente da Câmara de Vereadores que lembrou a máxima do dromedário das arábias  ao perder seu mandato.
O Cavanhaque,
A moda do general Cavaignac de Napoleão, marcou a  uniformidade das  barbas  do presidente da Câmara e dos vereadores eleitos, Zé Carlos do BTN, Manoel Carreira do Centenário  e Bero do Jardim Aeroporto, em contraste com a informalidade de suas vestimentas inadequadas para a última sessão da Casa Legislativa que sorteou os novos gabinetes e condecorou o militar do Exército, major Angrizani. À Rigor,
Certo que a farda realça o corpo e ativa a mente, o vereador Dinho de Alonso, um  dos autores do título de cidadão de Paulo Afonso ao major Angrizani,  comandante da 1ª CIA, diferenciou-se do homenageado apenas pelo quepe, os brevês e condecorações que lhe faltaram no seu terno. A carreira militar sempre deslumbrou o nobre edil que, euforicamente,  assinou a comenda e se vestiu à rigor para o evento.
Disputa:
No sorteio dos gabinetes da Câmara, ficou evidenciada a preferência dos novos vereadores pelas instalações do primeiro andar. Certamente não é com a intenção de cada vez mais ficar longe do eleitorado até as eleições vindouras, conforme comentários ouvidos nos bastidores do poder, após a distribuição dos luxuosos escritórios.
“Clube do Bolinha”
Definitivamente “menina não entra” na nova composição da Câmara de Vereadores. A suposta   entrada da irmã Leda do DEM  no lugar de um vereador que assumiria uma secretaria no governo Anilton, por enquanto,  ficou só nas conversações. Atestando a assertiva que não se faz política sem vítimas, assim  como uma “bolha política”,  a  candidata teve quase o dobro dos votos do menos votado  do Partido dos Trabalhadores e ficou apenas na suplência.
E por falar no PT,
Seu vereador eleito, ex secretário de Saúde do município, na solenidade da última sessão da Casa, “como um estranho no ninho, mais deslocado que cupim em metalúrgica”, de óculos escuros, parecia sondar o ambiente que em janeiro pretende  adentrar. Com certeza suas raízes moskovitas e  ortodoxas, sedimentadas no PT, vestal de outrora,  deverão apimentar os previstos embates verbais e  políticos  com  seus adversários e até contra  o “fogo amigo” de sua bancada. É só esperar.
Fartura!
Foi o que rolou nos quatro anos do governo passado do prefeito Anilton que teve a receita exorbitante de mais de 650 milhões de reais. Com tanto dinheiro pergunta-se por que a ciclovia do BTN até o centro da cidade, no  orçamento da Prefeitura  pela quarta vez, ainda não saiu do papel? E a orla do “Velho Chico”? Até quando sentirá os impactos ambientais?
Celso Brito, PSB,
Vítima do fator Gilson Fernandes que parece tomou “chá de sumiço”, foi a grande perca do Legislativo sentida por todos que acompanharam os trabalhos dos edis nos últimos quatro anos. Exímio orador e avesso ao assistencialismo imediatista que vicia o eleitorado menos esclarecido e de pouco poder aquisitivo, o socialista convicto foi literalmente injustiçado no recente pleito que elegeu seus mais acirrados adversários.
A unanimidade
Sobre o trabalho transparente, proveitoso e administrativo da Mesa Diretora da Câmara, composta por Regivaldo Coriolano, Ozildo Alves, Dinho de Alonso e Aroldo do Hospital, (in memoriam), foi geral e irrestrita até entre os vereadores da bancada do prefeito que atestaram o trabalho profícuo do quarteto que quebrou paradigmas arcaicos e viciosos do Legislativo. A sociedade agradece...

Por Epidauro Pamplona.

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