segunda-feira, 8 de agosto de 2022

Justiça marca data de júri popular contra acusado de matar mulher em Paulo Afonso há 2 anos

 

Luiz Fernando de Morais Santos será julgado no Salão do Juri no Fórum Adauto Pereira de Souza, na Comarca de Paulo Afonso, no próximo dia 14 de setembro, a partir das 8:30. Ele é acusado do assassinato da sua vizinha, Patrícia Campos Albuquerque de 44 anos, no bairro Santa Inês, em Paulo Afonso-Bahia. O crime aconteceu no dia 4 de agosto de 2020, há exatos 2 anos.

No Brasil, o júri popular, também chamado de Tribunal do Júri, detém a competência para julgar os crimes dolosos contra a vida, ou seja, aqueles que ocorrem com intenção de matar. O Tribunal do Júri é composto por um juiz presidente e 25 jurados, dos quais 7 são sorteados para compor o “Conselho de Sentença”.

Além da acusação pelo assassinato de Patrícia, Fernando também alvejou o esposo da vítima, José Celso da Silva de 44 anos, com um disparo de arma de fogo. À época, segundo o próprio Celso, a bala que o atingiu atravessou seu tórax passando a um milímetro da veia aorta.

Celso sobreviveu, mas Patrícia que foi atingida por quatro tiros, três no braço direito e um na região do peito, não resistiu e veio a óbito no local. O crime aconteceu por volta das 11h50m do dia 4 de agosto de 2020 em frente à residência do casal, na Rua Pituaçu, Bairro Santa Inês (BTN).

A vítima era mãe de três filhos adolescentes, duas garotas e um rapaz. Logo após o assassinato, imagens das crianças chorando sobre o corpo da mãe circularam nas redes sociais e comoveram a população.

Luiz Fernando está preso desde o dia 18 de fevereiro do ano passado. No dia da prisão, o delegado titular da Polícia Civil de Paulo Afonso, Eduardo Henrique, disse em entrevista à rádio Angiquinho que o motivo do crime foi fútil, por causa de uma discussão motivada pelo barulho do escapamento da moto do irmão do autor do homicídio. Informou ainda que Fernando teria confessado o assassinato.

“Ele confessou, deu uma justificativa de forma informal, não teria sido por causa de som (alto), já havia uma possibilidade de Celso, segundo ele, estar armado, e que não tinha nada contra Patrícia, não efetuou os disparos na intenção de matar Patrícia, na versão dele. Foi um crime horrível, um crime hediondo por uma motivação fútil. Uma discussão, o autor pegou uma arma de fogo e ia disparar contra a pessoa de Celso, a esposa de Celso possivelmente se atravessou na frente, não quis deixar e terminou o Luis Fernando efetuando os disparos nela. Foram quatro disparos, ela faleceu. O Celso também foi baleado, mas graças a Deus sobreviveu.”, disse o delegado.

Dr. Eduardo explicou que Fernando se entregou à polícia porque sabia que cedo ou tarde, ele seria preso. O trabalho implacável da polícia através de sucessivas diligências o estava incomodando.






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