Eu já avisava anteriormente que Jean Roubert (PTB) no comando do protesto contra a tarifa de 80 por cento da Embasa, havido na última sexta-feira em Paulo Afonso, ofuscaria a real situação das lideranças de oposição no Parlamento, pois, com Jean a coisa tendia a ser pluripartidária. Dizer que não era ato político é bobagem, o que não é política?
Mesmo com Jean, havemos de tratar com a verdade, foi um fiasco retumbante, de povo mesmo duas, três pessoas… E ontem, na sessão ordinária da Câmara, o vereador do Partido Progressista Pedro Macário classificou-a de “passeatazinha”, ressaltando as 10 mil assinaturas.
Não obstante, na votação da Peça Orçamentária para o exercício de 2018, no valor estimado de R$ 320 milhões, o líder da bancada, Antônio Alexandre (PMDB) tentou impor seu voto até mesmo a Jean, sem êxito, ainda testemunhou metade de sua bancada não lhe acompanhar.
Três vereadores pularam da arapuca: Edilson do Hospital (PMDB), Bero do Jardim Aeroporto (PP) e Cícero Bezerra (PP), e deixaram claro que não seguem o líder de forma cega.
Por seu turno, Mário Galinho (SD), sem ter como provar por A mais B que suas acusações na Tribuna da Casa [deixe-me dizer qui uma coisa, Mário disse que as acusações são do Conselho Municipal de Saúde, porém, este até o momento não disse nada, então ….] em relação ao suposto desvio de R$ 1,2 milhão na secretaria de saúde na gestão de Anilton Bastos (PDT), sob a gerência do ex-secretário de saúde, Alexei Vinícius, ficou vermelho, perdido na sessão sem ter como calar a voz rouca e indignada do acusado.
Pelo contrário, mostrando que estão sem argumento, tentaram a todo custo impedir o ex-secretário de se explicar. Até aqui fato inédito, a oposição, ainda que atropelando o Regimento Interno, sempre apoiou que se usasse a Tribuna, para esclarecer os fatos.
Veja o momento de uma das votações e a divisão de votos da oposição:
“/Ouça me bem amor/ preste atenção o mundo é um moinho/ vai triturar teus sonhos tão mesquinhos/ vai reduzir as ilusões a pó/…”
Concluo deixando para os amantes da política e da boa música, Cartola e seu clássico:
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