Homem é vítima de golpe em Paulo Afonso e tem caminhão roubado no valor de R$ 70 mil

Vídeo encaminhado pela vítima ao portal Ozildo Alves mostra imagens dos compradores golpistas no momento da negociação (veja abaixo da matéria)

Crédito: www.ozildoalves.com.br

Imagem da vítima e dos acusados 'fechando negócio'

No último mês de dezembro de 2014, o senhor José Eranildo da Silva, mais conhecido como 'Pardal', morador do Bairro Prainha em Paulo Afonso, esteve na delegacia de polícia local, comunicando que foi vítima de um golpe. Segundo declarações da vítima registradas no B.O (Boletim de Ocorrência), ele vendeu uma casa para comprar um caminhão ‘Mercedes Benz/710’, placa JJQ-0056, cor vermelha, ano/modelo 2006, o qual ficava estacionado em frente ao PC-TRAN.

Pardal afirmou que “no dia 09 de dezembro, por volta das 14h, apareceram duas pessoas que o mesmo não soube informar os nomes nem os endereços, negociando o citado veículo com os acusados, onde esses disseram que iriam fazer um depósito em conta corrente em nome da vítima, como de fato fizeram. O cheque depositado foi no valor de R$ 70.000,00 (setenta mil reais), logo após, Eranildo assinou o recibo do veículo e reconhecei firma, entregando o veículo e o documento para os compradores, que imediatamente foram embora com o caminhão”.

No dia seguinte, a vítima foi ao banco onde, para sua decepção, contatou que em relação ao cheque depositado, foi dada uma contra ordem de cheque roubado no banco onde houve o depósito. Foi aí que a 'Pardal' percebeu que havia sido vítima de um golpe, levaram seu caminhão com recibo de compra e venda com sua assinatura e reconhecimento de firma.

O pior é que Eranildo não possui nenhum dado dos compradores golpistas. Em seu depoimento na delegacia, a vítima disse ainda que “a transferência foi feita na boca do caixa do banco Bradesco, não tendo recebido cheque algum, que tirou o extrato e havia setenta mil reais depositados, mas estava bloqueado. Disse que confiou, mas no dia seguinte o banco informou que eram quarenta e oito horas, mas que tudo indicava que seria um estelionatário, o que de fato se confirmou”.

Desde o fato, a polícia civil através da delegada Juliana Fontes, tomou algumas providências, no sentido de identificar os compradores, como o encaminhamento de um ofício ao banco Bradesco com o objetivo de obter filmagens do sistema interno de vídeo para possível identificação dos autores do crime.