sexta-feira, 3 de outubro de 2014
Delmiro, Paulo Afonso e o “Crack”
No afluxo fronteiriço da Bahia, Pernambuco, Alagoas e Sergipe, relevantes por suas posições geográficas e pelas benesses e belezas do “Velho Chico” e suas caudalosas cachoeiras que ainda lhes promovem os “royalties” e o turismo regional onde seus recursos humanos são favorecidos com o intercâmbio científico/universitário, cultural e econômico, Delmiro Gouveia em Alagoas e Paulo Afonso na Bahia, no campo e na urbe, nunca e em tempo algum registraram tantos roubos, homicídios, latrocínios e outros crimes que clamam a Deus vingança, banalizados pela incidência reiterada de seus motivos fúteis, cuja maioria, nitidamente cometidos por usuários de drogas lícitas e ilícitas, ilustra as estatísticas criminosas do sertão.
Neste 25 de setembro comemorou-se na Bahia o Dia Estadual de Prevenção e Enfrentamento ao “Crack”, o mal do século XXI, que se espraia como epidemia nas grandes metrópoles e se alastra no meio rural absorvendo principalmente a juventude carente de políticas públicas produtivas e ávida pelo consumismo da moda e suas vaidades que reluzem um suposto sucesso.
O uso de quem experimenta torna-se compulsivo e, geralmente, é indutor da ação criminosa que torna o drogado elemento de alta periculosidade e muitas vezes para manter o vício, torna-se viciado/traficante ou um agente do latrocínio, principal responsável pelos altos índices de violência dos quatro estados limítrofes federativos.
Apesar da nova Lei antidrogas que tratou de mais uma medida para tentar sanar esta mazela que transforma a juventude em farrapo humano e do forte aparato policial destes estados citados do Nordeste, o tráfico de drogas em Delmiro Gouveia e Paulo Afonso continua dinâmico e aliciando o viciado/traficante, obcecado pela droga maldita derivada da cocaína que entra no país pela prevaricação da insigne Polícia Federal nas fronteiras, e pela antinomia jurídica na dicotomia da Lei do Abate para aviões de traficantes e a pena de morte, alheia ao Brasil, exceto em caso de guerra.
No “frigir dos ovos”, pergunta-se: até quando esta situação catastrófica e terrível que destrói a família brasileira contaminada pelo “Crack” irá persistir? Até quando a fragilidade, a imperícia e a negligência das autoridades competentes irão permanecer? O que fazer?
Por Epidauro Pamplona
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