A diarista Selma Patrícia da Silva, de 42 anos, conta que já foi beneficiária de programas de transferência de renda do governo, mas voluntariamente abriu mão depois que melhorou de vida. Selma diz ter recebido dinheiro do Auxílio Gás, do Bolsa Escola e do Bolsa Família na época em que ela e o marido faziam bicos como doméstica e pedreiro para sustentar os cinco filhos. Após construir a casa onde vive, em Formosa (GO), a diarista decidiu devolver o cartão.
— Pensei assim: da mesma forma que serviu para os meus filhos, vai ajudar outras pessoas. Acho muita covardia a pessoa não necessitar e ficar recebendo. Entreguei o cartão na mão da primeira-dama (do município), que começou a chorar — relembra Selma.
Assistentes sociais da prefeitura conheceram Selma recentemente, quando ela foi solicitar benefício do Bolsa Família para a filha Vanessa, de 19 anos, mãe de um menino de 3 anos e uma menina de 1.
— É para os meus netos. Quero que minha filha depois também faça o que eu fiz — diz Selma.
Ela e o marido, hoje empregado numa construtora com carteira assinada, ajudam a filha dando fraldas e leite. Além de trabalhar como faxineira, Selma fez cursos de artesanato e manicure nos últimos anos. Ela costura bonecas e adereços de pano, que vende em feiras e na vizinhança.
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No município do Glória, Bahia mulher do vereador Valério José, PT, ao dizer na tribuna da Câmara de Vereadores de Glória que “não ouviu, não viu, nem sabia” que sua cara-metade recebia o Bolsa Família há vários anos, logo após ter sido eleito vereador, foi a tônica em toda imprensa nacional propagada eletronicamente e concomitantemente via Internet.
Receber um benefício de quem necessita é debochar da razão!
E o pior disso tudo é que o vereador Alex Almeida saiu em defesa de seu amigo Valério. Ora, pra quem vive pregando a moralidade, a ética, e a compostura no município, é de se estranhar o comportamento do vereador Alex. Como defensor do povo, o nobre vereador deveria proceder de maneira responsável, e não querer banalizar os fatos, dizendo que não acreditava, pelo simples fato de conhecer o vereador Valério de perto, e que ele não tinha conhecimento do que estava acontecendo. Se o vereador Alex Almeida quer pregar a moralidade em Gloria, deveria começar de casa, ou seja, a partir dos seus mais próximos, aconselhando-os para prática do que é correto, e não procedendo de maneira como se nada tivesse acontecido, isso é irresponsabilidade. O vereador Valério José, além de ter cometido um crime Federal, poderá ser cassado e devolver o benefício que foi adquirido ilegalmente, durante todos esses anos.
Fonte
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