A menos de dois meses para o início da próxima legislatura da Câmara de Vereadores a briga pela presidência da casa toma novos contornos e a cena política se transforma. Quando tudo se encaminhava para a eleição de Marcondes Francisco (PRP), repentinamente Petrônio Nogueira (PDT) bate pé e externa seu desejo de presidir o legislativo municipal deixando o líder do grupo, Luís de Deus (DEM), em uma situação no mínimo delicada, haja vista que o cacique havia firmado acordo prévio com o vereador do PRP.
A história política de Petrônio, apesar de curta, mostra que ele é duro na queda. Sempre que Nogueira desejou algo dentro do grupo alcançou seu intento, principalmente por contar com total apoio do prefeito Anilton Bastos (PDT).
Prova maior disso é que um dos motivos para que alguns nomes da política local, como o do vereador eleito Pedro Macário (PP) e o ex-vereador e atual presidente municipal do PP, Dernival Oliveira Júnior, deixaram o grupo de Luís de Deus por ser apenas ele (Petrônio) o único favorecido nas decisões.
Com a manifestação de preferência de Anilton Bastos por Petrônio Nogueira, só resta a Marcondes tentar persuadir o próprio Nogueira a esperar pelo segundo biênio, mas, neste caso, compraria uma briga com Antônio Alexandre (PR) que certamente está de olho na cadeira da presidência a partir de 2015.
A concentração de infindáveis apoios a um único aliado pode minar a estrutura do grupo político de Luís de Deus e suscitar uma migração daqueles que não concordam com tanto mimo dispensado a Nogueira.
A presidência da Câmara será votada em 1º de janeiro logo após a posse dos vereadores
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