Caso Fabíola - 1 ano: "Justiça tardia e falha"

Carta enviada ao site ozildoalves:

Dia 10 de setembro completou um  ano do assassinato brutal de FABÍOLA SOUZA COSTA, aos 34 anos de idade, a mesma foi  vítima de um disparo de arma de fogo no pescoço. Ela estava grávida de quatro meses e na plenitude de sua vida. Os seus algozes foram os marginais de nomes: Anderson (autor do tiro) e André(co-autor), ambos irmãos.  Motivo da atrocidade cometida: INVEJA! Fato ocorrido na rua Alto Novo na casa da sua cunhada, onde todos se divertiam juntamente com familiares, inclusive estava presente no local do crime seu filho   que acabou presenciando a morte da mãe! Fabíola deixou um filho de 7 anos de idade, além de uma vida cheia de sonhos, como é de se esperar de uma mulher na sua idade.

O objetivo desse texto-repúdio, na verdade, não é simplesmente “lembrar” o aniversário da morte de um ente querido, como costumamos fazer com aqueles que dizem um “adeus, até breve” de nosso convívio. Mas, chamar atenção mais uma vez da sociedade para a morosidade da justiça para dar uma resposta satisfatória para a família e amigos de Fabíola que só terão um pouco de paz quando vêem os tais marginais pagarem pelo que fizeram. Enquanto isso, os acusados, além de gozarem da liberdade, provavelmente, “aprenderam” mais uma “lição” que, até então, a justiça tem deixado subentendida: adiante, o crime compensa!

Inimaginável será, com certeza, mensurar o grau de dor que nos acomete o coração, por saber que usufruem liberdade os acusados de causar esse crime hediondo. Daí, o crítico e chamativo título designado à matéria: JUSTIÇA TARDIA E FALHA. Diante desse descaso, essa espécie de “adormecimento” da JUSTIÇA gera, não somente insatisfação por parte da família e amigos, mas desenha um perfil de TOTAL DESCRÉDITO ao trabalho da JUSTIÇA.

O que será de nós, diante de tamanha incompetência e descaso? Exatamente nós, que, por obrigatoriedade, votamos, pagamos impostos e, de sobremaneira, ficamos reféns de um sistema que tece os ditames de nossas vidas passo a passo!
Fabíola não era eterna, e nem será a primeira a se vitimar de assassinos que matam a sangue frio.  Não há perspectivas para se pensar de outra forma! Mas, o que nos impede de clamar por justiça?

Fica a dor de nós amigos e sem dúvida dos familiares! Que fique claro: Não ficaremos calados diante de tanta injustiça e descaso no “caso Fabíola”.