Mídia o que?
O
procurador geral do município de Paulo Afonso, Flávio Henrique, disse
em entrevista recente que classificava parte da mídia local de golpista.
De duas, uma: ou o procurador é muito ingênuo, o que não creio, ou está
muito preocupado, o que creio. Desde quando assumiu a prefeitura, em
janeiro de 2009, Anilton vem travando uma longa e desgastante batalha
jurídica cujo objetivo é impedir a nomeação de 1.800 concursados.
Após perder em três instâncias, Ministério Público da Bahia, Tribunal de Justiça da Bahia e Superior Tribunal de Justiça, que julgaram os processos favoráveis aos concursados, o prefeito reluta em convocar aqueles que conquistaram sua vaga na administração pública através do certame.
Ora, em quais fundamentos ou preceitos o procurador se baseia para fazer tão tresloucada afirmativa? Afinal de contas os pareceres foram dados por três órgãos jurídicos cuja função é exatamente deliberar sobre o que é ou não justo a fim de que a ordem social seja preservada e é dever da imprensa levar ao conhecimento público todas as decisões, fatos e notícias de relevante interesse social.
Quando o procurador afirmou ser parte da imprensa golpista, muito provavelmente ele quis resguardar a imprensa chapa-branca que tenta a todo custo dar crédito a malfadada administração pública municipal, que parece não se sustentar em suas próprias pernas.
Ungido pelo falso moralismo, que tem sido o carro-chefe da sua gestão, Anilton vê seu índice de rejeição aumentar a passos largos muito embora a parte “não golpista” da mídia apregoe que seu governo é um turbilhão de benfeitorias.
O que há de se lamentar nisso tudo é que apesar dos veículos de comunicação de Paulo Afonso serem tão poucos ainda haja políticos coronelistas querendo lhes pautar.
Após perder em três instâncias, Ministério Público da Bahia, Tribunal de Justiça da Bahia e Superior Tribunal de Justiça, que julgaram os processos favoráveis aos concursados, o prefeito reluta em convocar aqueles que conquistaram sua vaga na administração pública através do certame.
Ora, em quais fundamentos ou preceitos o procurador se baseia para fazer tão tresloucada afirmativa? Afinal de contas os pareceres foram dados por três órgãos jurídicos cuja função é exatamente deliberar sobre o que é ou não justo a fim de que a ordem social seja preservada e é dever da imprensa levar ao conhecimento público todas as decisões, fatos e notícias de relevante interesse social.
Quando o procurador afirmou ser parte da imprensa golpista, muito provavelmente ele quis resguardar a imprensa chapa-branca que tenta a todo custo dar crédito a malfadada administração pública municipal, que parece não se sustentar em suas próprias pernas.
Ungido pelo falso moralismo, que tem sido o carro-chefe da sua gestão, Anilton vê seu índice de rejeição aumentar a passos largos muito embora a parte “não golpista” da mídia apregoe que seu governo é um turbilhão de benfeitorias.
O que há de se lamentar nisso tudo é que apesar dos veículos de comunicação de Paulo Afonso serem tão poucos ainda haja políticos coronelistas querendo lhes pautar.
*Júnior Padão é jornalista, professor, apresentador do programa Patrulha da Cultura FM e colunista do portal OzildoAlves
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