quarta-feira, 30 de maio de 2012

Gilson Fernandes, vereador e pré-candidato à prefeito de Paulo Afonso



vereador e pré-candidato à prefeitura de Paulo Afonso pela oposição, Gilson Fernandes (PSB), concedeu uma entrevista exclusiva ao jornalista do quarttopoder Bruno Brandão.
O pré-candidato disse estar convicto de que “tem mais chance de representar a oposição” do que a também pré-candidata Sônia Caires (PCdoB). Para Gilson, seus cabos eleitorais podem ser sua maior vantagem na disputa.
O mal estar entre o PP, que hoje o apoia, e Antonio Martins, também entrou na pauta. Para Gilson, Antonio “vai abraçar a campanha”. Gilson também comentou o fato de ter sido cogitado para ser vice na chapa do prefeito Anilton Bastos. Confira abaixo.
Por que o senhor deve ser o prefeito de Paulo Afonso?
Porque para ser prefeito você tem que ter uma história de luta e um serviço prestado. Eu acho que tenho este currículo, eu sou oriundo de uma família pobre, do interior da Paraíba. Cheguei a Paulo Afonso em 68, meus filhos nasceram aqui. Profissionalmente sou engenheiro, me aposentei em 2005 e sou de uma cidade onde há pessoas que sofrem. Quando eu comecei a trabalhar na CHESF, que eu até hoje agradeço, pois tudo que tenho eu devo a ela, eu tive a oportunidade de também entrar na política e foi na política onde eu prestei mais trabalho e tive o reconhecimento da população por tudo aquilo que eu fiz. Hoje eu estou disponível para realizar um sonho que eu sempre tive que é ser prefeito de Paulo Afonso.
Nós estamos montando uma base junto com todos os partidos, conversando com todo mundo, os pré-candidatos, as lideranças, para a gente fazer um trabalho com um objetivo comum. Como eu passei por quase todos os governos aqui de Paulo Afonso, eu sei onde estão as falhas, sei onde deve melhorar e sei conduzir ouvindo a maioria das pessoas.
Segundo boatos, o senhor chegou a ser cogitado para ser o vice na chapa do prefeito Anilton Bastos para as eleições de outubro próximo. Isto é verdade ou se resume a factoide?
Eu acho que isto é uma coisa natural, eu inclusive já fui vice de Anilton. As pessoas fazem boato e todo mundo conversa, e dependendo de onde se coloca ele pega. Mas eu sempre fui fiel onde estive. Eu fui fiel à Luiz de Deus que é o líder, fui fiel à Raimundo Caires e hoje estou começando a ser fiel ao grupo Negromonte. Quando a equipe e o grupo não me quiserem eu não vou insistir. Coisa ruim é a gente estar em um ambiente que não se sinta bem. Eu não tenho nada a criticar neste sentido. Fiz amigos em todas as áreas e por isso hoje me sinto muito a vontade em ser o nome de facilitar esta união das oposições.
O senhor tem hoje cabos eleitorais de peso como os Negromonte`s, a senadora Lídice da Mata e o Presidente da CHESF João Bosco. Seus cabos eleitorais são sua maior força para chegar à prefeitura de Paulo Afonso?
Eu não tenho dúvidas. Não há governo que possa realizar os seus grandes sonhos, as grandes obras se não tem o apoio de pessoas que tenham influência no governo estadual e no governo federal. E eu não tenho dúvida do apoio de Jaques Wagner por conta da importância que o PP representa na Bahia.
Por que a oposição deve optar pelo seu nome e não o de Sônia Caires?
Na verdade o que está na cabeça das pessoas é que as oposições têm que se juntar. Eu concordo. Eu não tenho dúvida que esta necessidade existe. O ideal para Paulo Afonso seria se a gente tivesse segundo turno. Com o segundo turno você dá mais oportunidade a mais pré-candidatos. Paulo Afonso sempre polarizou, mas nós ainda teremos muitas conversas. Já estamos agendando conversas com o PCdoB de Sônia Caires para nos unirmos. Vamos ver o que vai dar…
Quem estiver em segundo lugar nas pesquisas, até o final de junho, entre o senhor e Sônia Caires, deve abrir mão da candidatura em prol do primeiro?
Esta pergunta fica difícil de responder, pois eu não sou um expert em análise de pesquisa. Mas no meu entender, eu acho que você tem uma pesquisa que tem que ser feita qualitativamente e não só de forma quantitativa. Uma coisa é você colocar um candidato que tem um marido que já faz campanha há dois anos ou mais e que pegou uma poupança de votos que o marido fez durante o período em que era prefeito. Então acho que tem que ser uma análise qualitativa. Digamos que Sônia chega a 30% e Gilson a 20%, agora vamos ver o quanto Gilson pode crescer mais do que ela. Desse modo Gilson pode sim somar mais do que ela.
Como o senhor está vendo a questão sobre um possível rompimento entre o PP e Antônio Martins?
Eu não acredito nisso. Mário Negromonte e Mário Júnior tiveram a vida todo o apoio de Antônio Martins. Antônio Martins é uma pessoa muito importante. Não só dentro do grupo de Mário, mas em outros grupos que ele participou. Acho que ele é como eu, ele tem um poder de liderança e com certeza vai nos ajudar. Eu conversei com ele, inclusive perguntei se ele queria reaver a sua posição (sobre ser candidato) e ele disse que não. Já tinha sido uma posição do partido que eu seguisse em frente, que ele ia resolver junto com o Mário. Esta questão de Antônio Martins não existe mais. Foram quebradas todas as arestas. Eu não acredito que Antônio Martins vá sair do partido. Tenho certeza absoluta que ele vai abraçar a nossa campanha e vai ser muito importante.
Redação quarttopoder
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