Na
última sexta-feira, 16 de março, o prefeito Anilton Bastos foi intimado
por um oficial de justiça do município de Paulo Afonso na Bahia. Ele
agora terá 15 dias, contados a partir da data, para contratar as 1.800
(mil e oitocentas) pessoas que passaram no concurso público e devem
ocupar as vagas. E as que hoje estão contratadas através do Reda –
Regime Especial de Direito Administrativo devem ser demitidas
sumariamente.
Para
fazermos as contas direito, eu então conversei com o Advogado Celso
Pereira que me deu a informação da data em que o prefeito recebeu a
intimação, e ele então me disse que devemos contar mesmo a partir da
segunda-feira, 19. É que para a justiça quando algo é entregue no último
dia, antes do final de semana, então se deve contar a partir da
segunda-feira. E assim então o fizemos.
Então
que se conte do dia 19 de março ate o dia 02 de abril. Que é quando se
completam os 15 (quinze) dias que a justiça dá de prazo a Anilton Bastos
para que, efetivamente, ele cumpra o que foi determinado.
Então
eu informei ao advogado que existe um burburinho de que o prefeito não
cumprirá o que manda a justiça. Essa informação vem de dentro da própria
prefeitura. E dá conta que o procurador, Flávio Henrique, está
afirmando que “isso não vai dar em nada”. Ou seja, que o prefeito não
sofreria nenhuma penalização se continuasse a descumprir e desrespeitar a
justiça. Celso então me disse que o prefeito pode ate fazer isso, mas
estará cometendo crime e terá que pagar R$ 1.000,00 (mil reais) por cada
dia em que não estiver cumprindo. Disse mais, que caso isto aconteça, o
próprio ministério público local já disse o que vai fazer que é pedir a
intervenção no município, destituindo o prefeito Anilton de suas
funções.
Desde
o começo que venho afirmado que este é um jogo em que o prefeito já
entrou derrotado, muito pelo que foi orientado a fazer neste caso.
Anilton poderia ter chamado os aprovados por etapas. Poderia ter
convocado só os que estavam em primeiro lugar. Levaria meses e chamaria
os segundos colocados, e assim sucessivamente. Ainda hoje, o prefeito
estaria convocando e sem a pressão que está agora. Não sairia como um
derrotado. Mas porque isso aconteceu? Porque os assessores mais chegados
ao prefeito não o aconselharam a isto? Quando era o mais certo a ter
feito naquele momento! Porque deixaram que ele contratasse uma banca de
advogados para defender sua posição, como eu já disse derrotada? Porque
esse pessoal o levou a gastar milhares de reais em uma causa perdida?
Isto é algo que só os mais próximos vão conseguir falar, nas mesas dos
bares ou restaurantes, distante do prefeito, que é para ele não saber
que essas pessoas foram incompetentes em sua missão de assessorar o seu
Líder.
Agora,
com a derrota acachapante que o prefeito sofreu, toda a carga de
perdedor recairá sobre suas costas, enquanto as insetos em sua volta
continuaram ofuscados pelo brilho do poder.dimas Roque
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