O brasileiro não é conhecido pela sua memória longeva. Ao contrário, dizem de nós que ao passar dos dias não planejamos as coisas a partir da experiência com o que deu errado ou certo. Mas como se tudo fosse novo.
Antes da chegada do tenente-coronel Carlos Humberto para administrar o 20º Batalhão da Polícia Militar, há nove meses, com o devido respeito, o município de Paulo Afonso encontrava-se à deriva.
Paulo Afonso, a bem da verdade não vinha registrando altos índices de homicídios. Mas o cidadão penava com os assaltos a tal ponto de deixar de sair de casa.
Se me permitem um testemunho, fui assaltada fazendo caminhada na Av. Apolônio Sales. Estudantes, comerciantes, transeuntes todos os dias eram vítimas de bandidos. Chegamos ao ponto de um homem invadir uma loja no centro, ao meio dia, para roubar uma cueca. Tal era a serenidade com a qual agiam os meliantes.
Em junho, sob a égide operacional de Carlos Humberto, ‘Cachorrão’ a pegada passou a ser diferente. As prisões se multiplicaram, o quartel se esvaziou, os homens tomaram às ruas e a Polícia Militar começou a receber elogios do cidadão e o temor da bandidagem. Na mesma medida.
Vale destacar o cerco ao tráfico de drogas com prisões diárias, apreensões de entorpecentes e armas, e agora a proteção à mulher vítima de violência doméstica com a Ronda Maria da Penha
Antes de prosseguir, é preciso registrar: democratizou, universalizou as informações de tal sorte que todos nós sabemos, ao mesmo tempo, as operações da polícia. Feito inédito.
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